sábado, 16 de fevereiro de 2008

Do que precisamos?

Uma vez definida a forma de aprendizado organizacional como um processo de:
A - Registro de informações captadas pelos receptores (no lobo correspondente ao tipo de estímulo recebido) ;
B - Associação entre informações correlacionadas, criando novas informações e
C - Ampliação no estoque de informações - pelo registro do resultado de B.

E entendendo como um processo eficiente de tomada decisões e execução:
1 - Captação de dados do problema (situação) corrente;
2 - Recuperação de informações relacionadas ao problema;
3 - Re-associação das informações em 1 e 2 (Análise do Problema) - pode alterar o estoque de conhecimento do indivíduo;
4 - Ação;
5 - Verificação do Resultado - onde se verificam Lições Aprendidas e
6 - Integração das informações consolidadas em 5 à memória organizacional (item A do aprendizado organizacional).

Voltamo-nos à necessidade de definir o que precisa ser feito para que esse ciclo de aprendizado se concretize na organização.

Parto da definição de CRUZ, donde observa-se que é preciso integrar três componentes para obter maximização do valor esperado:
1 - Pessoas
2 - Processos e
3 - Tecnologia (que chamarei de infra-estrutura tecnológica, para deixar bem clara a diferenciação dos processos).

Esses três componentes serão alvo de nossas próximas discussões. A ordem será a utilizada acima, pois acredito ser impossível trabalhar com Gestão do Conhecimento sem um envolvimento consciente e voluntário das pessoas. Sem elas, os processos e infra-estrutura tecnológica fracassam. Da mesma forma, os processos definem a infra-estrutura tecnológica, promovendo a sua eficiência.

Portanto, sem uma avaliação acurada da Ecologia da Informação (como bem abordado por DAVENPORT) , que entenderemos em nossas dicussões como os outros dois aspectos da formação de valor - Pessoas e Processos -, a infra-estrutura tecnológica é inútil.

Conto com sua participação para que possamos compreender melhor como promover esse alinhamento. Até breve.

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