sexta-feira, 17 de abril de 2009

Blog de Mudança

Em função da existência de um projeto com o nome inicialmente escolhido, as publicações não mais serão feitas aqui. O novo local incorpora o novo nome do projeto: smaraNa.

Espero sua visita!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Transferência de Conhecimento?

Lá vai a primeira provocação... rs.

Parece senso comum a definição de que conhecimento é uma construção individual e subjetiva localizada na mente de uma pessoa.

Considerando os mesmos autores que assim definem conhecimento vejo, por outro lado, discursos direcionados a uma "transferência de conhecimento". Não seria isso uma contradição? Afinal, a transferência indica um transporte de algo estático, dotado de uma essência com certo grau de rigidez. Em outras palavras, se eu transmito um conhecimento X, o outro interlocutor teria, ao final do diálogo, um conhecimento X adicionado ao seu estoque.

Mas é isso que acontece? Ou, seguindo o senso comum, o que estamos fazendo é promover estímulos, esperando que o sujeito construa um conhecimento que seja de alguma forma semelhante ao nosso, originário da informação - esta, de fato, transmitida - recombinada com suas próprias vivências?

Isso nos remete a uma outra discussão do que seria a informação... assunto controverso e longo. Por enquanto, quero ouvir opiniões - como disse antes, essa é uma provocação, não uma defesa de conceito.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Profissionalização da Gestão do Conhecimento

Lendo uma série de artigos sobre Gestão do Conhecimento (GC) intra e interprojetos de software eu percebi uma confusão enorme acerca de tópicos fundamentais cuja compreensão é imprescindível para o sucesso no desenvolvimento da GC nessas organizações. Provavelmente por isso que muito se vem falando e pouco (ou quase nada) é, de fato, percebido em termos de valor agregado quando entramos nesse assunto.

Enquanto desenvolvo e amadureço o projeto Akangatu - uma espécie de framework para GC em organizações de desenvolvimento de software - vou tecer alguns comentários sobre conceitos básicos normalmente mal-compreendidos ou usados.

É importante, antes de mais nada, compreender que GC é um assunto muito sério. Ler meia dúzia de artigos ou autores, ainda que renomados, não faz de uma pessoa um especialista em GC. Deve-se compreender que essa área possui uma forte característica transdisciplinar - daí a grande dificuldade. Em meus estudos, por exemplo, incluem-se tópicos originários das áreas de filosofia, educação, administração e comunicação, além, obviamente, de Gestão de Projetos e Conhecimento per se.

Ao enveredar-se por tão diversas áreas, é preciso equalizar conceitos, para formação de um Discurso coeso e que possa embasar decisões acertadas. O que vejo, entretanto, é uma série de contradições e sofismas que, replicados e referenciados por outros autores, promovem a desinformação e a desarticulação de uma área que pode trazer benefícios significativos, se bem estudada e aplicada.

Quero deixar claro que não tenho a pretensão de ser portador da verdade absoluta. Acredito, no entanto, que o raciocínio crítico deve revelar incongruências e promover a formação de teoria e praxis mais verossímeis, aplicáveis e vantajosas para todos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Mãos-à-obra!!

Os indianos dizem que você não pode mudar a natureza das coisas... um tigre será sempre um tigre, mesmo se criado por cabras. Como Analista de Sistemas, portanto, não poderia deixar de realizar esses anseios e divagações, tornando-os algo tangível, capaz de produzir ganho real à comunidade.

Assim sendo, dentro em breve estarei lançando um projeto em alguma dessas comunidades de Software Livre (ou dessa, para os que, como eu, acreditam estarem todas conectadas). Será um sistema composto de módulos versando sobre cada item do modelo levantado nos últimos posts.

Em breve retornarei com mais notícias e, espero, um link.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Retorno à trilha

Peço desculpas a todos que acompanham este blog. Ultimamente alguns acontecimentos me fizeram desviar dessa busca por uma melhor forma de gerir o conhecimento em organizações de desenvolvimento de software.

Retornando à superfície e podendo respirar, volto com fôlego renovado para não apenas discutir, mas construir uma solução que atenda às necessidades aqui expostas.

Além dos ramos de processo citados no tópico anterior, acredito que seja necessário um "algo mais", muito mais ligado à gestão interprojetos e à própria gestão organizacional. Medir e analisar os resultados alcançados em cada projeto deve compor o arcabouço que proponho - como diz um colega que certamente deve ler este post: "Quem não mede, não gerencia".