quarta-feira, 18 de março de 2009

Profissionalização da Gestão do Conhecimento

Lendo uma série de artigos sobre Gestão do Conhecimento (GC) intra e interprojetos de software eu percebi uma confusão enorme acerca de tópicos fundamentais cuja compreensão é imprescindível para o sucesso no desenvolvimento da GC nessas organizações. Provavelmente por isso que muito se vem falando e pouco (ou quase nada) é, de fato, percebido em termos de valor agregado quando entramos nesse assunto.

Enquanto desenvolvo e amadureço o projeto Akangatu - uma espécie de framework para GC em organizações de desenvolvimento de software - vou tecer alguns comentários sobre conceitos básicos normalmente mal-compreendidos ou usados.

É importante, antes de mais nada, compreender que GC é um assunto muito sério. Ler meia dúzia de artigos ou autores, ainda que renomados, não faz de uma pessoa um especialista em GC. Deve-se compreender que essa área possui uma forte característica transdisciplinar - daí a grande dificuldade. Em meus estudos, por exemplo, incluem-se tópicos originários das áreas de filosofia, educação, administração e comunicação, além, obviamente, de Gestão de Projetos e Conhecimento per se.

Ao enveredar-se por tão diversas áreas, é preciso equalizar conceitos, para formação de um Discurso coeso e que possa embasar decisões acertadas. O que vejo, entretanto, é uma série de contradições e sofismas que, replicados e referenciados por outros autores, promovem a desinformação e a desarticulação de uma área que pode trazer benefícios significativos, se bem estudada e aplicada.

Quero deixar claro que não tenho a pretensão de ser portador da verdade absoluta. Acredito, no entanto, que o raciocínio crítico deve revelar incongruências e promover a formação de teoria e praxis mais verossímeis, aplicáveis e vantajosas para todos.

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